Câmara de Sarandi aprova criação de novos cargos comissionados

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Na sessão da última segunda-feira, 14 de julho, a Câmara Municipal de Sarandi aprovou a criação de quatro novos cargos comissionados, gerando forte reação popular e críticas entre os próprios parlamentares. A decisão reacende o debate sobre os limites da estrutura administrativa e o compromisso dos vereadores com o uso responsável dos recursos públicos.

Foram criados os seguintes cargos:

  • Assessor do Gabinete da Presidência
  • Assessor Jurídico
  • Assessor de Comunicação Digital
  • Assessor de Departamento
  • Assessor de Tecnologia da Informação

A justificativa oficial apresentada pela presidência da Casa é de que a reestruturação proporcionaria “maior eficiência na gestão interna”, além de garantir “acompanhamento mais especializado das demandas institucionais”. No entanto, a proposta não foi acompanhada de um detalhamento técnico dos impactos orçamentários — o que torna obscuro o custo real da medida para os cofres públicos. A ausência de um estudo de viabilidade e a falta de transparência sobre salários e encargos reforçaram a insatisfação popular.

Quem votou a favor e quem votou contra?

Thay Menegazze
Thay Menegazze (CONTRA)
Aparecido Biancho
Aparecido Biancho (CONTRA)
Dionizio da Diocar
Dionizio da Diocar A FAVOR
Belmiro Barbeiro
Belmiro da S. Farias A FAVOR
Edinaldo Transportes
Edinaldo C. Silvério A FAVOR
Fabio Balako
Fábio “Balako” A FAVOR
Professor Claudio
Cláudio de Souza A FAVOR
Bugrao
João Francisco “Bugrão” A FAVOR
Gilberto da Aguas
Gilberto de Sousa A FAVOR
Gil
Gilberto M. de Pinas A FAVOR

Votaram a favor:

  • Belmiro da S. Farias
  • Cláudio de Souza
  • Dionízio A. Viaro
  • Edinaldo C. Silvério
  • Fábio de S. Silveira (“Balako”)
  • Gilberto de Sousa Marques
  • Gilberto M. de Pinas
  • João Francisco do Nascimento (“Bugrão”)

Clima de insatisfação

A repercussão negativa foi imediata. Cidadãos usaram as redes sociais para denunciar o que chamam de “cabide de empregos” e questionar a prioridade da Câmara em meio a desafios estruturais da cidade — como saúde precária, falta de investimentos em educação e carência de serviços básicos.

A vereadora Thayná Maciel foi uma das que se posicionou de forma contundente contra a proposta, alegando que “a Câmara precisa de eficiência, não de inchaço administrativo”. Já o vereador Bianco também criticou o projeto, classificando-o como desnecessário e desconectado da realidade da população.

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